domingo, 12 de junho de 2011

Meu potinho de balas coloridas.


Equilíbrio é sinônimo de maturidade?
Não sei... Eu não quero pensar muito, eu não quero perder nada.


Tenho saudade da época em que a falta de maturidade me permitia ser mais ousada, saudade de quando as experiências já vividas não me deixavam com medo de me entregar de corpo e alma as novas.


Dias não são iguais, pessoas menos ainda. Boto o medo na sacola e me deixo levar... Deixo ser, eu me permito, mas até que ponto?


Ele era uma incógnita, um potinho de balas coloridas, daqueles bem atrativos e bem lacrados, que pessoas desastradas como eu não conseguem abrir sem quebrar.
Ele misturava cores, sabores e valores, e eu precisava descobrir cada um, afinal, que graça tem levar um potinho tão lindo desses pra casa e apenas botar na estante?
Penso que um dia, talvez, ele já tenha sido aberto com facilidade, mas por não ser apreciado da forma correta, travou.


E agora? Droga! Eu quero, quero, quero, quero taaanto, que poderia me arriscar no "quem sabe seja eu a pessoa que vai acertar a medida da força?", mas não quero me apressar, trincar, nem sequer entortar sua tampa.


Talvez com o passar do tempo eu adquira mais habilidade... Talvez com o passar do tempo eu me desinteresse pelas suas cores... Talvez eu deva ensaiar nos potinhos errados, aqueles que se quebrarem não farão diferença...
Enquanto isso sigo admirando meu potinho de balas coloridas na estante, cuidando pra que ninguém com mais coragem o abra antes, e torcendo para que ele não se quebre sozinho.

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