Sempre tentei ser forte, talvez não o bastante.
Gosto de me alojar no íntimo das pessoas,
vejo o caos, o que por fora, ninguém vê.
Sou dessas, que descrevem a alma dos outros,
pois a minha, meu caro, por ser do avesso,
ninguém jamais aprendeu a ler.
Sei dos perigos que corro,
quando tento transformar sentimentos em escrita.
Sei dos percalços, das tentativas vãs e mesmo assim, escrevo.
É na escrita que você me vê,
meu corpo não está ao alcance de seres humanos normais.
Sou tão minha, que ninguém me nota.
Ju fuzetto
...Achei de uma delicadeza tremenda! :)
Realmente,essência sutil e delicada.beijos
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