Uma palavra muito recorrente em minha vida é
superação...
Me supero todos os dias.
Hoje por exemplo superei de forma
extraordinária a vontade de não sair da cama...
Já aqui no trabalho superei de forma mais
extraordinária ainda a vontade de não enviar para ele um email... É um
e-mail...Um simples e-mail, fico me questionando aqui como o ato enviar um
simples email pode gerar tanta
controvérsia dentro de mim?
Ontem li uma frase mais ou menos assim:
“ Para
cada parte minha que ter quer ,
existe uma parte que se afasta.”
Após uma ligação telefônica de quase 4 horas,
onde o tema era basicamente :” O que vamos fazer?”, ficou mais do que
entendido, e para ambos, que nenhum dos dois se ama o suficiente para abandonar
suas vidas em seus respectivos Estados.
Está bem, é um amor de poeta? Parece que a
gente só se gosta mesmo no sofrimento?
Nada contra o Nordeste (muito menos contra os
Nordestinos que isso fique bem claro), mas não vou abandonar o que tenho aqui, (mesmo
que o que tenha aqui seja considerado para alguns um “NADA” , como foi colocado
em pauta) para ir viver uma vida a dois fora de onde me sinto segura. Viver no
Nordeste antigamente se tinha, pelo menos para mim uma única vantagem: A falsa sensação
de segurança, mas hoje em dia nem isso!
Posso enumerar em dezenas as vantagens de se
viver aqui em São Paulo, mas vou dizer apenas uma da qual não abro mão: O
Clima.
É.
Voce acha um absurdo se abrir mão de grande amor por causa dessa loucura
meteorológica aqui do meu Estado?
Pode até ser mesmo que seja uma loucura, mas
a pergunta que não se cala dentro de mim é: Porque tem que ser eu a abrir mão
de alguma coisa?
Não tem jeito minha sina é viver só!
Não entendo porque tem que ser no Nordeste?
Não entendo porque também não consigo me
descabelar de “mala e cuia” atrás de viver um grande amor?
Passei a noite olhando para o teto , me
questionando do porquê não ir, e do porquê ficar.
Cheguei a conclusão que o problema sou eu . A
minha inconstância que é o problema, parece que só consigo amar de verdade
aquilo que não tenho. Outra coisa é que; se indo pra lá e tudo der errado , eu
sei que eu terei que ser a responsável
em voltar, vou eu arrastar de novo meus cacos emocionais, e venhamos e
convenhamos que catar cacos emocionais dentro de casa é bem mais fácil que ter que voltar com cacos , malas,
cachorra e crianças mais de 1730 km pra traz.
Não me vejo em lojas que não conheço , em
ruas que desconheço, em um calor que não suporto . Verdade aqui também tem
calor , mas quase sempre é frio, chuva...A garoa...Não sei viver sem essas
coisas, é como se em outra vida eu tivesse sido arrancada daqui a força. É muito forte o amor que tenho por
esse lugar.
É claro que tem mulher que faz sim esse tipo
de coisa , faz sem pensar duas vezes , leva filhos , mala e o que tiver de
levar pra viver um grande amor, e palmas pra elas , dá ate uma invejinha da
determinação e confiança delas, mas eu
não consigo ser assim...Talvez por só acreditar em mim, por só confiar em mim, não
consigo ser assim... Sei por experiência própria que quando dá errado, os
homens se acomodam e só saem da relação se algo considerado por eles melhor aparecer, aí tomam
atitudes. Do contrario, ficam ali coçando a barriga e vendo o tempo passar, tem
mulher que também faz isso, mas me
conhecendo do jeito que me conheço, (pois esta relação comigo mesma é bem
antiga) sei que vou ter que me virar pra consertar o erro que cometi, pois não
terei ajuda de ninguém, foi assim , na 1º separação , na 2º,3º,4º,5º e assim
sucessivamente...Não que eu tenha me casado tantas vezes, mas me relacionei
muitas vezes e até nas relações onde não vivi junto ou me casei, precisei dar o
primeiro passo para sair do que estava estagnado. Não tenho paciência para
relacionamento agua com açúcar, sofro, porque términos e separações sejam elas
quais forem, sempre envolvem muita mais coisas que sentimentos, mesmo assim
acabo desistindo , saio fora, não sei insistir muito, me sentir forçando uma situação, ou implorando
por amor de alguém, faz eu me sentir sem valor, pequena ,diminuída e logo
desisto .Sempre procuro pensar que ninguém é de ninguém e cada um faz suas
escolhas se baseando no acredita ser melhor para si próprio, não tem isso
de não pensei direito antes de se
decidir. Decisões podem e devem sim
serem modificadas quando necessário, isso de fulana ou fulano me usou ,
não é minha praia, não deu fazer o quê? E se estávamos tão desfrutáveis a ponto
de deixar alguém nos usar é porque nós mesmos não sabíamos o nosso valor e
estávamos disponíveis.
Culpar apenas o outro lado pelo fracasso da
relação seja ela qual for, é uma forma dolorosa e inútil de tentar se consolar,
se eximir da própria culpa acaba acarretando em mais sofrimento, pois um lado
seu quer se enganar e aceita a teoria da culpa alheia, mas o lado que não se
engana fica ali sofrendo pela pessoa amada já que se ela fosse tão errada assim não haveria
sofrimentos, porque quem vai sofrer por algo que já não agrada mais, não apetece mais ?
Quando estou prestes a terminar algum
relacionamento eu sempre me faço uma pergunta:
Eu teria me apaixonado por pessoa se a
tivesse conhecido agora? Assim da forma que ela se mostra pra mim hoje???
Quase sempre a resposta é não. Quando isso
acontece, não adianta insistir pelo menos comigo não adianta.
As vezes tem aquela separação onde um os
lados ainda está muito apaixonado, mas o outro lado conhece uma outra pessoas e
se apaixona. Acredito que esse tipo de situação para quem ainda continua
apaixonado é bem doloroso. Isso já aconteceu comigo é o maior sentimento
envolvido neste tipo de situação é o ciúmes, e como dói nos sentirmos deixados
de lado. Se tornam inevitáveis as
comparações tipo: O que será que ela tem, que eu não tenho? Ela é mais bonita ,
mais feia, mais gorda mais magra , mais burra , mais inteligente ? É uma gama imensa
de questionamentos dolorosos e comparações mais dolorosas ainda, colocar na
própria cabeça que a pessoa consegue ser feliz sem você, enquanto você fica
para trás , achando que nunca mais vai ser feliz de novo, é quase uma missão
impossível, a questão “E agora como continuo sem ele?” acredito ser o pior.
Também já vivi uma experiência assim, demorei
um pouco para aceitar ,mas consegui aceitar, quando entendi que amar alguém ,
não é ser dona, se a pessoa por um tempo da tua vida te fez muito bem, mas por
razões conhecidas ou desconhecidas se apaixonou por outra, o melhor a se fazer
é cortar os vínculos, diminuir o contato , frear os dramas e desejar apenas o bem para a pessoa, tocar a
vida mesmo triste e com muitas saudades
é sim algo possível, melhor deixar que o
tempo se encarregue de tudo. Ele sempre se encarrega! Com o tempo a dor do
ciúme egoísta diminui e acabamos aceitando desde que claro, queiramos aceitar
que a pessoa está feliz , e quando amamos alguém de verdade a felicidade dela
nos faz bem, se não conseguimos nos sentir bem por saber que nosso ex está feliz e apaixonado, é porque a coisa
toda era apenas sobre voce e não sobre vocês, você o queria para se sentir
feliz, para que ele te fizesse feliz e não o contrário.
Enfrentei já todos os tipos de separações, em
todas elas sofri bastante , mas uma coisa sempre foi bem forte dentro de mim: Dignidade.
Não suporto a ideia de ser pedra no sapato de
ninguém!
Não sou dona da verdade, estou longe disso,
mas acredito realmente que oque não está comigo , não está ,porque não era meu,
não era para mim, era de outro alguém.
Penso sempre assim, e vejo que pensando dessa
maneira, consigo manter minha paz e sanidade.
Nesse fim de relacionamento em especifico,
talvez a única verdade, seja a que disse acima: Não nos amamos o suficiente.
E se for isso, rapidinho a gente se esquece.
Tenho um vazio dentro de mim, algo que não me deixa sossegar, ser completa, uma inquietação, uma
inconstância que não me deixa ser plena, não me deixam sequer descansar.
Ninguém consegue preencher este meu vazio
existencial... Pra ser sincera um cara sim um dia conseguiu por um tempo me
fazer sossegar , mas acho que apenas tive essa impressão porque não foi real,
não se concretizou!
Hoje sou muito cautelosa, não criando mais expectativas irreais em
relação aos homens. Tive que me curar disso, pois não consigo compreender ainda
o que busco, talvez nunca consiga. A gente pensa quando casa que tudo vai ser
perfeito, pois achamos a pessoa ideal ao nível até de se casar e constituir
família, mas não é nada disso. É duro quando chegamos em um ponto do casamento
depois de passada a euforia dos primeiros meses,onde perguntamos a nós mesmo:
Poxa mais é isso então o casamento? Viver a
dois é só isso?Daqui para frente como vai ser?
Voce adquire um bem material , faz uma
viagenzinha, faz um amorzinho meia boca no fim de semana e “pimba” uma euforiazinha aparece bem lá no
fim tão fraquinha e sem graça como uma luz de um vagalume, e dali a alguns dias
, uma briga ou uma divergência qualquer te fazem se questionar de novo:
Mais é só isso mesmo?
E lá se vai
a euforia meia boca, se apaga a luzinha do vagalume.
Este fim de semana tomei um porre! Um porre
não! Vários porres!
Permiti o primeiro passeio das meninas no
Acampijama deste ano, com o coração em pedacinhos as entreguei na sexta para as
tias e lá foram .
E eu fui para casa com meu vazio existencial
triplicado pela falta delas.
Por volta das 21 horas um ”pancadão” na casa
vizinha se anunciou e se estendeu até as 6 da manhã.
Passei a noite entre idas e vindas procurando
dentro de casa um lugar onde o barulho não fosse tão ensurdecedor. (Antes que
me esqueça: Odeios meus vizinhos).
Dormi menos de 1 hora e meia e fui despertada
pelo celular.
Pronto!! Tudo o que eu precisava naquele
momento : Uma “DR”! Uma daquelas que não acabam nunca , não te levam a lugar
nenhum e não resolvem nada só te frustram mais, te estressam mais, que te dão
vontade de nunca mais beijar na vida , daquele tipo de “DR” que faz você se
sentir culpada de tudo, claro lógico , já estou acostumada a me sentir a
culpada de tudo mesmo, mas desliguei o telefone com vontade de correr doida.
Pensei em ligar novamente e tentar melhorar as
coisas, mas nossa historia , volume 1,2 e 3 , me fizeram desistir, mas eu ainda
precisava sair dali de dentro de casa ou enlouqueceria e foi o que fiz.
Peguei minha cachorrinha e deixei no Pet para
fazer higiene , enquanto esperava fui no anexo ao lado , entrei no Extra e
fiquei vagando pelo setor de eletrodoméstico até me encantar com um
brinquedinho, uma caixa de som que pegava celular , pen drive, cartão de
memoria e afins...Comprei a Caixa de som ,peguei a Meg e voltei pra casa!
Brinquei com meu brinquedinho a tarde toda e
noite a dentro (acho que os vizinhos não gostaram muito de provarem do veneno
deles, mas pelo menos pela primeira vez na vida deles tiveram acesso a musicas
de qualidade).
Minha frustração só aumentava e meu celular
tocando infinitamente não ajudava muito. Tentei escrever e não consegui. Tentei
comer e também não consegui, chorar estava fora de cogitação, mas tem coisas
que só chorando para resolver, mas eu tinha me prometido não chorar!
Sentada no chão da sala me lembrei de 02 garrafas
de vinho que sobraram do ultimo jantar que aconteceu aqui em casa que foram
trazidas pelos meus amigos , não bebo nada fora vinho e não bebo mais que uma
taça e apenas em jantares comemorativos...
Mas eu precisava chorar e a única
justificativa para me permitir chorar era estar bêbada!
Até metade da primeira garrafa ,a única coisa
que coisa que subiu foi o volume do som (meus vizinhos se ferraram rsss).
Da segunda metade da primeira garrafa em
diante , subiu uma euforia e dancei , ri , dancei de novo, gravei vídeos e
mandei pra galera...
Abri a segunda garrafa. E foi aí que o bicho
pegou:
Eu queria chorar e foi o que consegui.
Chorei total ao som de Elton Jhon e Shania
Twain,(trocentas vezes repetidas).
Mas o pior para mim é que não chorei apenas
pelo termino do ultimo relacionamento, eu chorei por todos os términos,
principalmente por um que não aconteceu.
Chorei, chorei e chorei mais um pouco, tinha
flashes e embalada pelo som alto da musica eu via imagens , podia toca-lo,
podia sentir o cheiro dele, eu coloquei pra fora em lágrimas tudo que a anos
estava me sufocando, eu senti doendo a
falta dele, revivi mentalmente todas as nossas conversas, todas as nossas
risadas e brincadeiras, repeti por diversas vezes o nome dele em alto e bom som
e apaguei.
Acordei de madrugada, com o rosto no chão
frio, estava toda gelada o celular havia descarregado e parado de tocar , mas o
chiado da caixa era agoniante e incomodo, fiz um esforço para me mexer e
levantar e senti minha cabeça latejar de forma alucinante , desliguei a caixa e
senti náuseas , corri para o banheiro e vomitei muito , entrei me arrastando
até o box e fiquei embaixo do chuveiro quente por um tempo que não consigo
definir, sei que foi muito tempo sentada no chão , encostada no azulejo frio
sentindo a água quente escorrer hora
sobre minha cabeça hora sobre minha nuca pois não conseguia me manter com a
cabeça erguida.
O resto da madrugada passei muito mal , na
cama eu tinha vertigens quando fechava os olhos e se tentava mantê-los abertos
eu tinha a sensação de que ia morrer.
Tinha taquicardia e sudorese, apaguei
novamente e acordei com o coração acelerado, meu telefone fixo tocava , mas ao
tentar pega-lo em cima do criado mudo ele caiu para baixo da cama e não fiz
esforço nenhum para pega-lo, me joguei para traz e apaguei novamente, acordei
com a campainha insistente , fez menção de levantar e fui quando percebi que
algo estava muito errado, pois eu não conseguia coordenar meus movimentos.
Emitia ordem ao meu corpo para levantar , mas
ele não respondia. Lá fora alguém tocava a campainha, tocava ,tocava e tocava,
pensei com desespero nas meninas e apaguei novamente.
Acordei com as mãos da minha amiga Andreia em
meu rosto,não conseguia entender bem o que estava acontecendo, mas entendi que
não estava bem quando olhei em seus olhos, senti vergonha e virei a cabeça, foi
aí que vi o meu amigo Messias se abaixar e me pegar nos braços, apaguei pela
ultima vez e acordei já no hospital , com Glicose na veia, meu primeiro
pensamento foi as meninas, logo fui tranquilizada, não estava sozinha lá.
Conforme ia me recompondo senti muita
vergonha por eu mesma ter causado aquilo tudo.
Mandei videos e mensagens de áudio a tarde
todinha para minhas amigas e pela noite enquanto bebia, havia combinado sair
para comprar uma bota com a Andreia após pegar as nossas filhas na volta do
Acampijama , como não apareci para pegar
as meninas , não atendia telefone nem nada, a Andreia achou melhor ir em casa e
lá ao ver meu carro na garagem e a
cachorra latindo dentro de casa percebeu que algo estava errado , ligou para o
Messias e ele tomou a decisão de pular meu muro e uma vez la dentro conseguiu
adentrar minha casa pela janela da sala que estava apenas encostada, o resto
foi o que já sabemos...
Ainda não sei , mesmo tendo pesquisado muito
esses dias todos , que reação violenta foi essa ao vinho que eu tomei, ainda não me
sinto totalmente bem , mesmo com todos os dias passados após o ocorrido.
As lições que ficaram disso tudo , foi que
preciso tomar mais cuidado com minhas atitudes, o que teria sido das minhas
filhas ? Minha vida hoje não diz respeito apenas à mim e aos meus interesses, eu sabia que não
podia beber, perdi a noção , comecei a beber achando que iria parar assim que me
sentisse mais leve , queria arrancar de qualquer maneira aquela sensação de
fracasso de dentro de mim, e deu tudo muito errado, fui muito irresponsável.
Outra lição em minha vida , é que realmente
preciso de um plano B, antigamente eu era cercadas de “amigos” , era uma coisa inacreditável
, algumas pessoas bani definitivamente de minha vida , sequer aceno com a
cabeça em forma cumprimento quando encontro por aí, outras apenas um oi ,como
vai ,tudo bem , mas no geral não me relaciono mais com as pessoas do meu
passado, meu passado antes do casamento. Depois das meninas me isolei um pouco
mais e tenho assim amigos, mas procuro sempre não ter com eles aquela “amizade chiclete”
que me era tão comum no passado, evitando incomodar e pedir favores, ou dar
satisfação de onde vou ou estou .Porém vi como é importante ter vínculos com
alguém , pessoas de confiança em nossas vidas, são como família, é preciso o plano B, eu causei tudo aquilo
é verdade, mas eu poderia simplesmente ter passado mal, com as meninas em casa,
e o que elas fariam? Para quem iriam pedir ajuda? A Andreia percebeu minha ausência
porque também foi buscar a filha dela,
mas e se não fosse assim, como teria sido? O que teria acontecido até me acharem?
São questionamentos que me deixam bem
contrariada, não me conformo com a minha irresponsabilidade. Não precisava
realmente ter passado por nada disso, nem ter causado tanta confusão.
Uma coisa ficou bem clara nesse ocorrido todo
: Eu tento minimizar os danos que minhas paixões me causam, não quis sofrer devidamente
, pensando: Perdi o amor da minha vida e dei conta de passar, depois de alguns
anos acabei meu casamento e dei conta de passar também, porque será diferente agora?
Não será não , pensei eu.
Que tola ! Se pessoas e relacionamentos não
são iguais , porque términos seriam iguais? Banalizei a minha dor, e me achei
maior que ela, ficou bem claro que tudo que se acumula um dia vira excesso
,pode escorrer, transbordar ou explodir em confusão como foi neste caso.
Preciso cuidar melhor das lapadas a que tenho
submetido meu coração, não se sai impune de algo assim tão forte e intenso como
o que vivemos. Subestimei meus sentimentos, e valorizei demais o tamanho da
força que acreditava ter.
Preciso agora me aquietar , se emocionar é
algo viciante, acho que é o que acontece comigo, adoro o frio na barriga, mas
ele não dura muito tempo , quando ele se acaba perco o interesse na relação e
aí preciso novamente sentir e sentir, mas assim como uma droga, o preço a se
pagar é bem alto. Alguém sempre sai muito machucado.
Daqui para frente , tentarei ser mais presente ,
criar maiores laços com pessoas que realmente se importam comigo e com minha família,
pessoas queridas que se preocuparam muito e me ajudaram em tudo o que precisei.
Dizem que nada dura para sempre. Sonhos mudam, tendências vêm e vão, mas
amizade nunca sai de moda... Fato é que:
Não importa quem partiu seu coração, ou o coração de quem você partiu,
ou quanto tempo vai levar para sarar, você nunca conseguirá passar por isso sem
seus amigos.